Araguaina, TO, 28 de fevereiro de 2011
Tomamos conhecimento, ontem à noite, do assassinato de nosso irmão e companheiro de luta, Sebastião Bezerra Silva, residente na cidade de Paraíso, TO, casado com Iolanda, pai de duas filhas, promotor e defensor dos Direitos Humanos, Secretário Executivo do Movimento Nacional de Direitos Humanos – Regional Centro Oeste e do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia. Sebastião integrou a 1ª Turma do Curso de Especialização em Direitos Humanos, promovido pela Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e estava entre os missionários inscritos ao Mutirão Dominicano junto às comunidades da Diocese de Conceição do Araguaia.
O que podemos afirmar, até o momento, é que ele foi visto pela última vez com vida na madrugada de sábado e, finalmente, seu corpo foi identificado ontem à tarde, no IML de Gurupi. De acordo com o advogado Sávio Barbalho, Sebastião estava retornando de Goiânia na madrugada do sábado. Sávio, contatado pela família, procurou a PM e foi informado que um corpo foi achado semi-enterrado, em Dueré, na Fazenda Caridade, a 40 km de Gurupi, e que estava sem identificação no IML. Ainda conforme o advogado, “Sebastião foi torturado e assassinado com requinte de crueldade. Em torno do pescoço dele foi encontrada uma corda. Ele foi asfixiado”.
Estou em viagem e, é da estrada deste imenso país cheio de contradições, que escrevo esta Nota. Algumas pessoas de nossa Comissão, que moram no Estado do Tocantins participarão, hoje no final da tarde, da celebração pascal e plantio de Sebastião no campo santo da cidade de Araguaçu, TO.
A dor é grande, a esperança é maior. Esperança de uma sociedade alicerçada na Justiça e na Paz, gerando mulheres, homens, famílias e sociedade não violentas. Pessoas e entidades que desejarem enviar mensagens à família de Sebastião podem fazer através de nosso e-mail:
justpaz@dominicanos.org.br
Indignados pela crescente violência e, na certeza que o grão de trigo que morre, ao ser plantado na terra, produz frutos (cf. Jo 12, 24) e solidários com a família de Sebastião e com a família nacional dos/as defensores/as dos Direitos Humanos, enviamos o nosso fraterno abraço, no silêncio da dor.
Frei José Fernandes Alves
O que podemos afirmar, até o momento, é que ele foi visto pela última vez com vida na madrugada de sábado e, finalmente, seu corpo foi identificado ontem à tarde, no IML de Gurupi. De acordo com o advogado Sávio Barbalho, Sebastião estava retornando de Goiânia na madrugada do sábado. Sávio, contatado pela família, procurou a PM e foi informado que um corpo foi achado semi-enterrado, em Dueré, na Fazenda Caridade, a 40 km de Gurupi, e que estava sem identificação no IML. Ainda conforme o advogado, “Sebastião foi torturado e assassinado com requinte de crueldade. Em torno do pescoço dele foi encontrada uma corda. Ele foi asfixiado”.
Estou em viagem e, é da estrada deste imenso país cheio de contradições, que escrevo esta Nota. Algumas pessoas de nossa Comissão, que moram no Estado do Tocantins participarão, hoje no final da tarde, da celebração pascal e plantio de Sebastião no campo santo da cidade de Araguaçu, TO.
A dor é grande, a esperança é maior. Esperança de uma sociedade alicerçada na Justiça e na Paz, gerando mulheres, homens, famílias e sociedade não violentas. Pessoas e entidades que desejarem enviar mensagens à família de Sebastião podem fazer através de nosso e-mail:
justpaz@dominicanos.org.br
Indignados pela crescente violência e, na certeza que o grão de trigo que morre, ao ser plantado na terra, produz frutos (cf. Jo 12, 24) e solidários com a família de Sebastião e com a família nacional dos/as defensores/as dos Direitos Humanos, enviamos o nosso fraterno abraço, no silêncio da dor.
Frei José Fernandes Alves
Coordenador da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil
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