6 de ago. de 2013

I ARRASTAFÉ!

Logo do Projeto Missionário de Cabrobó


    Vem aí, I ARRASTAFÉ - I ARRASTÃO MISSIONÁRIO NO ANO DA FÉ E DA JMJ.
       Será neste próximo domingo, dia 11 de agosto de 2013, comemorando o Dia dos Pais e Dia do Estudante.

Cidade de Cabrobó-PE. Concentração, às 16h30 na praça do Banco do Brasil, seguida do Arrastão da Fé, até a Concha Acústica.
       Venha você também, pular, cantar, louvar ao Deus da vida, rendendo graças a Deus pelos pais e estudantes da nossa cidade e da nossa paróquia.


II Retiro Missionário!

16 de jul. de 2013

'O VALE ACORDOU' E A CORAGEM QUE NÃO TIVEMOS!

             Quanta alegria e entusiasmo vê uma bela reflexão dessas, feita com inteligência e amor, como a que se segue:
Os estudantes petrolineses do movimento ‘O Vale Acordou’ continuam ocupando a Prefeitura de Petrolina. Dessa vez o movimento subiu o tom e falou sério: Não quer sair até ter suas reivindicações atendidas ou, ao menos, ter um sério posicionamento acerca das reivindicações. E eles falam sério.
Neste Blog e nas redes sociais essa informação pipocou de comentários. A grande maioria, de apoio e incentivo. Uma minoria desdenhou e riu da quantidade de manifestantes. Mas eles não são poucos. Aliás, são milhares.
Os quase cem manifestantes que resistem representam bem mais que o número de presentes. Representam nossa esperança, a coragem para ousar, mudar e até expõem a nossa própria covardia e inveja de não ter tido a coragem a mesma coisa.
Nos comentários, sofrem agressões e acusações de que são 15 ou 30. Poderiam até ser menos ainda. Poderiam ser apenas um mais um, e ainda assim seriam mais que dois. Mas não são poucos e estão se multiplicando.
Passei por eles pela última vez lá pela 23 horas, e estavam todos lá. E estavam firmes!
Muito mais corajosos dos que os anônimos que lhes agridem, muito mais fortes do os poderosos que lhes torcem o nariz e muito mais idealistas que os poetas não publicados, que os valentes que não foram à luta e que os estrategistas que nunca puseram em prática.
Esses meninos também erram o tom. Batem cabeça, não têm a mesma opinião, divergem de foco e, por vezes, erram nos meios para atingir os fins. Normal e perfeitamente aceitável. Como todos nós, têm qualidades e defeitos, erros e acertos.
Na tarde desta segunda, vi moças e rapazes que estudam em colégios e universidades na cidade cobrando transporte e dignidade para jovens que moram na zona rural, como os distritos de Atalho e Caititu. Não lutavam só por sua passagem diferenciada ou por ônibus confortáveis, com ar condicionado para levá-los para estudar. A briga é por todos. Cobram tratamento digno, responsabilidade pública, saúde decente e educação de qualidade.
Os meninos que estão sozinhos na prefeitura, na verdade, guardam também nossos sonhos libertários. Inclusive os sonhos dos que os criticam, esses impregnados pelo vício do cargo político público. Levam também nosso desalento arrependido porque não tivemos a coragem para fazer isso.
Somos todos parte da omissa e submissa plateia, que agora, vaia ou aplaude o que não temos ainda a capacidade de entender. Talvez nem eles saibam o tamanho do seu gesto ou compreendam o valor de seus atos.
Não invadiram a prefeitura somente. Levantaram a voz, disseram que não somos mais uma manada irracional que abaixa a cabeça e segue sem compreender a marcha. Por todo o Brasil, movimentos dessa natureza deram um sopro de vida a um povo acostumado a não viver, somente a aguentar.
Não são heróis porque invadiram a prefeitura e dormiram por lá, mas são especiais porque decidiram que melhor que rebelde sem causa é jovem que assume uma causa para se rebelar. São mais aguerridos que nós, são mais comprometidos que nós e têm mais atitude que jamais tivemos. Falar é fácil, julgar é facílimo e fazer é pra quem tem atitude.
Não vou aceitar a crítica de que exagero, vou aceitar apenas a prova contrária de quem fez, de quem acreditou, realizou ou, apenas de quem tentou mudar.
O movimento não é de estudantes, não tem dono (eles fazem questão de não existir líderes) e não tem ideologia político-partidária…Cabe eu, você que lê o que eu escrevo agora e até quem não percebeu ainda que estamos vivendo um momento mágico e que estamos escrevendo a história que um dia vão contar.
Nas redes sociais estão pedindo que mais gente se junte, que revezem com quem está há muito tempo, que mais gente participe e que mais atores juntem-se a esse momento dessa novela chamada vida. Nossa vida.
Não precisa bater pra entrar, senha pra fazer parte ou convite pra participar. A mudança está acontecendo agora e o momento da escolha chegou: Vai ser protagonista da própria história ou preferir ser espectador de sua própria vida que estão mudando pra você?

5 de jul. de 2013

PAPA FRANCISCO AUTORIZA A CANONIZAÇÃO DE JOÃO PAULO II E JOÃO XXIII

 
Cidade do Vaticano - O papa Francisco autorizou nesta sexta-feira (5/7) a canonização de João Paulo II (1978-2005) e de João XXIII (1958-1963), anunciou a secretaria de imprensa do Vaticano.
          O pontífice argentino assinou o decreto no qual reconhece a atribuição de um milagre por intercessão de João Paulo II, enquanto no caso de João XXIII Francisco considerou que não era necessário demonstrar que intercedeu em um milagre. A data da cerimônia de canonização não foi fixada, segundo a nota. "Poderá ocorrer no final de 2013", afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
         A atribuição de um segundo milagre ao beato João Paulo II foi o passo-chave para sua rápida canonização, autorizada apenas oito anos depois de sua morte, em 2005. "O sumo pontífice aprovou a canonização de João XXIII e decidiu convocar um consistório para a canonização do beato João Paulo II", indicou o Vaticano em sua nota. Segundo a mídia religiosa, Francisco quis relativizar a canonização do papa polonês ao autorizar simultaneamente e sem necessidade de demonstrar uma intercessão em um milagre a de João XXIII, o chamado "papa bom". O pontificado de João Paulo II, que atraíaa multidões em todo mundo, foi questionado nos últimos anos por sua atitude frente à pedofilia e aos escândalos do banco do Vaticano.
         A decisão do papa se canonizar João XXIII sem registro de milagre, algo não muito frequente nas últimos décadas, é uma prerrogativa do chefe da Igreja, segundo as normas do Vaticano. "Todos conhecemos as virtudes e a personalidade do papa Roncalli (João XXIII) e não é necessário explicar as razões pelas quais alcança a glória dos altares", afirmou Lombardi. João Paulo II, cujo nome de nascimento era Karol Wojtyla, foi beatificado em 1º de maio de 2011, depois de provado um primeiro milagre com a assinatura do papa emérito Bento XVI.

           Trata-se da cura inexplicável da freira francesa Marie Simon Pierre, que padecia desde 2001 do Mal de Parkinson, a mesma doença que João Paulo II sofreu em seus últimos anos. Segundo Lombardi, o segundo milagre de João Paulo II foi a cura milagrosa de uma mulher na Costa Rica. Por sua parte, João XXIII foi beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, durante o Jubileu. O milagre aprovado por sua beatificação foi a cura da irmã Caterina Capitani, em 1966.

                                                                                                         Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2013/07/05/interna_mundo,375271/papa-francisco-autoriza-a-canonizacao-de-joao-paulo-ii-e-joao-xxiii.shtml

 

LUMEN FIDEI - A LUZ DA FÉ!

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          Lumen Fidei - A luz da fé, assim se intitula a primeira Encíclica do Papa Francisco que hoje foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano. Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava "quase completada" por Bento XVI. Àquela "primeira versão" o atual Pontífice acrescentou "ulteriores contribuições". A finalidade do documento é recuperar o caráter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana.Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando esperança. E’ este é o coração da Lumen fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem, é importante ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história.       
           Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus atual realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquiteto, o farmacêutico, o advogado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um especialista nas coisas de Deus. A fé sem a verdade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobretudo hoje em que se vive uma crise de verdade, porque se acredita apenas na tecnologia ou nas verdades do indivíduo, porque se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão.
          Se torna, portanto, essencial a evangelização: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira especial, a fé se transmite através dos Sacramentos, como o Batismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo. A fé é uma, sublinha o Papa, e a unidade da fé é a unidade da Igreja. Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem comum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, ficamos unidos apenas por medo ou por interesse. A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande", dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para "encontrar modelos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na "utilidade ou lucro, mas que consideram a criação como um dom”. Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do fato de confiarmos em Deus, escreve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Finalmente, o Papa lança um apelo: "Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”.
        O texto está disponível para ser baixado diretamente do sitio do Vaticano, segue link: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/encyclicals/documents/papa-francesco_20130629_enciclica-lumen-fidei_po.pdf
        Uma boa leitura para todos e todas!

25 de jun. de 2013

É PRECISO OUVIR O CLAMOR DAS RUAS!

        Há quanto tempo não víamos tão grande e belo exemplo de cidadania neste país. A angústia e a indignação do povo brasileiro tomou rosto e corpo nas manifestações populares que explodiram por todos os recantos desta nação.
         Não são grupos políticos, que levantam suas bandeiras partidárias, mas sim, homens e mulheres, crianças, jovens e pessoas de idade avançada, que têm dito e gritado que este país precisa de reformas políticas e, que basta de uma política suja e anti-ética virgente.
        Quem é brasileiro apoia a causa, vai às ruas também, comenta as notícias, escreve e faz postagens, não dá para ser indiferente. Não é possível ficar omisso.
        São tantas causas que precisam ser pautadas nessas lutas e manifestações:
        a) O transporte público;
        b) a saúde pública (Petrolina - O Hospital de Traumas quem chega bom acompanhando alguém saí com trauma psicológico do descaso, do atendimento e do serviço de péssima qualidade, pior ainda, ninguém é responsável, na hora de fazer uma reclamação);
        c) a educação neste país, cada dia pior: salário indigno, desqualificação profissional, escolas de péssima qualidade, etc.
          d) nossos municípios uma vergonha - grupos vendidos aos gestores municipais, vereadores que não sabem nem qual é seu papel na sociedade e na câmara de vereadores, conselhos municipais apenas de nome, para não dizer de mentira, pessoas desqualificadas ocupando cargos, secretarias, coordenações e projetos, apenas por apadrinhamento político, etc.
         e) a PEC 37 - que sugere incluir um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, que trata da Segurança Pública. O item adicional traria a seguinte redação: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".
         Apenas para citar algumas motivações. A lista seria infinita. "Filhos(as) desta pátria amada", vamos às ruas, vamos a luta, o Brasil será diferente, quando formos capazes de lutar por essas mudanças. 

23 de mai. de 2013

É PRECISO OUVIR O QUE O ESPÍRITO DIZ À IGREJA!

                   O livro do Apocalipse, no capítulo segundo, por repetidas vezes afirma: “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”.
Considerando seu contexto, temos um livro escrito no início do cristianismo, quando os cristãos e as comunidades estavam sofrendo ameaças de diferentes naturezas pela sua fidelidade à proposta de Jesus e, em meio às perseguições e ameaças, o autor chama à ouvir a voz do Senhor e a discernir os rumos a seguir.
A Igreja no Brasil, ao longo dos anos tem nos chamado a atenção para a questão missionária, seja nos seus documentos, seja em muitas das suas realizações, encontros, seminários, cursos, congressos, criação de comissões, a exemplo, da comissão para a Amazônia, etc.
O Documento de Aparecida (sem deixar de reconhecer tantos outros, nesta mesma direção), foi este tempo de graça, quando nossos pastores, ouviram ‘o que o Espírito disse à Igreja do Brasil’: ser uma Igreja em estado permanente de missão.
Ao mesmo tempo em que reconheceram múltiplas experiências missionárias existentes neste chão brasileiro, também buscaram despertar a consciência de discípulos missionários de todos os batizados, convidando-os ao encontro pessoal com Jesus Cristo, como Aquele que dá sentido à vida e plenifica a nossa existência e, igualmente, a viver esta experiência de Jesus em comunidade.
Nesta proposta de ser uma Igreja em estado permanente de missão, tem papel relevante a diocese e, nela as paróquias como unidades territoriais menores, porém, que precisam passar por um processo de reestruturação para responder a este apelo de Aparecida, tornando-as comunidade de comunidades.  
No âmbito do nosso projeto missionário paroquial – SANTAS MISSÕES POPULARES PARA UMA PARÓQUIA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO, Cabrobó-PE – este ouvir o que o Espírito nos diz expressa-se de diferentes modos, porém, quero destacar aqui apenas dois:
a) Recordo-me, da assembleia de pastoral paroquial, setembro de 2012, quando havia pensado na proposta de num projeto missionário para a paróquia, fiz a apresentação e os membros da mesma, pareciam não ter dado a mínima importância, falei para uma das religiosas que trabalham comigo na paróquia, que não iria mais tratar disso, pois, achava que não estavam interessados. Quando foi no segundo dia de trabalho da assembleia, nas propostas os grupos de trabalho (núcleos de evangelização), por unanimidade apresentaram como primeira evangelização porta a porta. Evangelização porta a porta nada mais é que missão.
Primeiro sinal de que era o Espírito que indicava o rumo a seguir e a conduz nesta direção para a experiência missionária na paróquia de Cabrobó-PE.
b) O segundo sinal veio por ocasião do III Retiro Missionário (Solenidade de Pentecostes de 2013). Na realização dos dois primeiros retiros paroquiais, muito trabalho, muita dor de cabeça, as equipes não andavam, não sabiam seu papel. Isso me deixou muitas vezes preocupado e duvidoso se, realmente o projeto iria dar certo. Cheguei mesmo a pensar em recuar, mesmo que nunca tivesse admitido esta possibilidade para a equipe da secretaria executiva da missão paroquial.
Quando abrimos as inscrições para os missionários se inscreverem, algumas surpresas que nos desafiavam, mais que ao mesmo tempo, era um grande sinal positivo: muitas pessoas que não eram dos grupos pastorais e não tinham envolvimento da ação paroquial, fizeram cadastramento para serem missionários.
Por fim, preparando-nos para o III Retiro missionário, muitas coisas ainda para preparar, porém, foram aos poucos se tornando claras e definidas com mais clareza e mais propriedade, as equipes assumiram seus trabalhos e, “sem atropelos maiores”, tudo foi se resolvendo.  Ao final das contas, tudo deu muito certo, nosso retiro foi uma maravilha e uma benção de Deus e, na ocasião aproximadamente quatrocentos e vinte (420) missionários(as) foram enviados pelo nosso bispo diocesano.
Nestes pequenos e simples sinais fui percebendo que era a ação do Espírito que conduzia, como que confirmando que a obra é d’Ele. Quando muitas vezes eu disse: Senhor se a obra é tua, mostra-me sinais.
É preciso “ouvir o que o Espírito diz à Igreja” e, neste momento histórico, Ele parece nos apontar que o caminho da evangelização ou da ação evangelizadora da Igreja passa pela experiência da missão, tendo como chão geográfico a diocese e suas comunidades paroquiais, tendo como eixo de mediação, o investir na formação dos leigos, na setorização das paróquias e na criação de equipes de articulação e coordenação missionárias.

COORDENADORES DE PASTORAL REFLETEM SOBRE UNIDADE E PLURALIDADE NA MISSÃO!

          Os participantes da Semana de Formação Missionária para coordenadores diocesanos de pastoral que acontece em Brasília (DF) acompanharam, nesta quarta-feira, 22, a exposição do padre Sidnei Marco Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, sobre o tema “Diocese: unidade pastoral da missão permanente”.
 
Por Jaime Patias,
Disponível em: www.pom.org.br