23 de jun. de 2010

I SEMANA VOCACIONAL PAROQUIAL

I Semana Vocacional Missionária da Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, de Granito-PE, de 27 de junho a 04 de julho de 2010. A Semana Vocacional Missionária na paróquia, engrada-se no contexto mais amplo do Ano Sacerdotal, proclamado pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, no dia 19 de junho do ano passado, estendendo-se até o dia 11 de junho de 2010, por ocasião dos 150 anos de morte do santo São João Maria Vianney, o Cura D’Ars.
A Semana Vocacional Missionária quer ser um despertar da consciência missionária de cada cristão(ã) batizado(a), provocando assim o desejo de construirmos juntos(as) uma comunidade viva, renovada na força do Espírito, e comprometida com o anúncio da Palavra e a vivência da Eucaristia, “alma e sustento da vida da Igreja”.
Pensando no caso da paróquia de Granito, a Semana Vocacional Missionária, põe-se na dinâmica do Ano Jubilar da Paróquia (1846-2011), querendo ser um momento forte de despertar da vocação batismal de cada pessoa, provocando uma reflexão da vida e da caminhada desta paróquia, conscientes de que são muitas as carências na evangelização desta paróquia e poucos são os evangelizadores.
A Semana Vocacional, dentro do Ano Sacerdotal, será uma excelente ocasião de elevarmos ao Deus da vida, nossas súplicas e preces, pelos sacerdotes e missionários(as), que deram suas vidas pelo trabalho nesta paróquia, ao longo da sua caminhada, muitos deles já na eternidade.
A realização desta Semana Vocacional, será também um momento de agradecermos a Deus, pelas vocações sacerdotais e leigas da paróquia, entre elas, os dois filhos desta paróquia que sentiram o chamado de Deus em suas vidas, para o ministério sacerdotal – o Pe. Francisco Xavier e o jovem seminarista Everaldo Gonçalves Rodrigues.
Será ainda uma oportunidade de implorarmos ao Senhor da messe e pastor do rebanho que desperte, muitas e santas vocações, para o serviço na tua Igreja: vocações sacerdotais, religiosas, missionárias e leigas, para o serviço ao Povo de Deus, no sertão nordestino e no mundo.
Dentro das atividades da Semana Vocacional prevê-se a visita da Imagem de São João Maria Vianney, patrono dos padres. E, portanto, uma excelente ocasião para rezarmos pelos sacerdotes, frente a tantos desafios enfrentados na sua missão de ser no mundo homens consagrados a Deus no serviço ao irmãos(ãs) e nas coisas que se referem a Deus (Presbyterorum Ordinis, 03).
Reconhecendo os grandes feitos de Deus, por meio das mãos sacerdotais de tantos padres que por aqui passaram, a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, de Granito-PE, estará realizando neste dia 30 de junho de 2010, uma Santa Missa em ação de graças pelos padres que trabalharam nela e, no final da celebração homenageando-os com ato solene pelo trabalho realizado, nestes longos 164 anos de existência paroquial.
João Batista Maria Vianney, nasceu no dia 08 de maio de 1786, na cidade francesa de Dardilly, próximo a Lyon. Era o terceiro filho de um casal piedoso de seis filhos. Este jovem sofreu muito durante a sua vida, por ser trabalhador do campo e por ser filho de lavradores, mas também porque neste período a França via-se ameaçada e castigada pela infâmia da Revolução Francesa, o que foi motivo de grande perseguição para a Igreja e os cristãos.
Finalmente, frente a todo o sofrimento experimentado no período de formação no seminário, no dia 13 de agosto de 1815, João Maria Vianney, foi então admitido às ordens sagradas, tornando-se padre. No ano de 1817, ele foi enviado para a cidadezinha de Ars, que contava com aproximadamente 230 habitantes. Esta cidadezinha vivia uma profunda decadência religiosa a ponto de descrever-se esta realidade nas seguintes palavras: “os seus habitantes viviam num paganismo prático, formado de negligência, indiferentismo, e esquecimento das práticas religiosas”. Muitos diziam de Ars: “aquela cidade está perdida”!
São João Maria Vianney, o grande patrono dos padres, nunca temeu às calúnias e perseguições, devido à sua postura de pregador do Evangelho. É ele mesmo que nos ensina e nos encoraja dizendo: “Se um sacerdote quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio de seus paroquianos, ainda mesmo estando certo de que, ao baixar do púlpito, vai ser assassinado. Isso não o deve amedrontar. Um pároco que quiser cumprir o seu dever, deve estar sempre de espada em punho. [...] Depois de proferir violentas invectivas contra os maus exemplos dos pais, se quer fazer-lhes conhecer as suas faltas e as de seus filhos, eles se enfurecem, vituperam-no, falam mal dele e o fazem objeto de mil contradições”.

Pe. Izidorio Batista de Alencar
Administrador Paroquial