23 de mai. de 2013

É PRECISO OUVIR O QUE O ESPÍRITO DIZ À IGREJA!

                   O livro do Apocalipse, no capítulo segundo, por repetidas vezes afirma: “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”.
Considerando seu contexto, temos um livro escrito no início do cristianismo, quando os cristãos e as comunidades estavam sofrendo ameaças de diferentes naturezas pela sua fidelidade à proposta de Jesus e, em meio às perseguições e ameaças, o autor chama à ouvir a voz do Senhor e a discernir os rumos a seguir.
A Igreja no Brasil, ao longo dos anos tem nos chamado a atenção para a questão missionária, seja nos seus documentos, seja em muitas das suas realizações, encontros, seminários, cursos, congressos, criação de comissões, a exemplo, da comissão para a Amazônia, etc.
O Documento de Aparecida (sem deixar de reconhecer tantos outros, nesta mesma direção), foi este tempo de graça, quando nossos pastores, ouviram ‘o que o Espírito disse à Igreja do Brasil’: ser uma Igreja em estado permanente de missão.
Ao mesmo tempo em que reconheceram múltiplas experiências missionárias existentes neste chão brasileiro, também buscaram despertar a consciência de discípulos missionários de todos os batizados, convidando-os ao encontro pessoal com Jesus Cristo, como Aquele que dá sentido à vida e plenifica a nossa existência e, igualmente, a viver esta experiência de Jesus em comunidade.
Nesta proposta de ser uma Igreja em estado permanente de missão, tem papel relevante a diocese e, nela as paróquias como unidades territoriais menores, porém, que precisam passar por um processo de reestruturação para responder a este apelo de Aparecida, tornando-as comunidade de comunidades.  
No âmbito do nosso projeto missionário paroquial – SANTAS MISSÕES POPULARES PARA UMA PARÓQUIA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO, Cabrobó-PE – este ouvir o que o Espírito nos diz expressa-se de diferentes modos, porém, quero destacar aqui apenas dois:
a) Recordo-me, da assembleia de pastoral paroquial, setembro de 2012, quando havia pensado na proposta de num projeto missionário para a paróquia, fiz a apresentação e os membros da mesma, pareciam não ter dado a mínima importância, falei para uma das religiosas que trabalham comigo na paróquia, que não iria mais tratar disso, pois, achava que não estavam interessados. Quando foi no segundo dia de trabalho da assembleia, nas propostas os grupos de trabalho (núcleos de evangelização), por unanimidade apresentaram como primeira evangelização porta a porta. Evangelização porta a porta nada mais é que missão.
Primeiro sinal de que era o Espírito que indicava o rumo a seguir e a conduz nesta direção para a experiência missionária na paróquia de Cabrobó-PE.
b) O segundo sinal veio por ocasião do III Retiro Missionário (Solenidade de Pentecostes de 2013). Na realização dos dois primeiros retiros paroquiais, muito trabalho, muita dor de cabeça, as equipes não andavam, não sabiam seu papel. Isso me deixou muitas vezes preocupado e duvidoso se, realmente o projeto iria dar certo. Cheguei mesmo a pensar em recuar, mesmo que nunca tivesse admitido esta possibilidade para a equipe da secretaria executiva da missão paroquial.
Quando abrimos as inscrições para os missionários se inscreverem, algumas surpresas que nos desafiavam, mais que ao mesmo tempo, era um grande sinal positivo: muitas pessoas que não eram dos grupos pastorais e não tinham envolvimento da ação paroquial, fizeram cadastramento para serem missionários.
Por fim, preparando-nos para o III Retiro missionário, muitas coisas ainda para preparar, porém, foram aos poucos se tornando claras e definidas com mais clareza e mais propriedade, as equipes assumiram seus trabalhos e, “sem atropelos maiores”, tudo foi se resolvendo.  Ao final das contas, tudo deu muito certo, nosso retiro foi uma maravilha e uma benção de Deus e, na ocasião aproximadamente quatrocentos e vinte (420) missionários(as) foram enviados pelo nosso bispo diocesano.
Nestes pequenos e simples sinais fui percebendo que era a ação do Espírito que conduzia, como que confirmando que a obra é d’Ele. Quando muitas vezes eu disse: Senhor se a obra é tua, mostra-me sinais.
É preciso “ouvir o que o Espírito diz à Igreja” e, neste momento histórico, Ele parece nos apontar que o caminho da evangelização ou da ação evangelizadora da Igreja passa pela experiência da missão, tendo como chão geográfico a diocese e suas comunidades paroquiais, tendo como eixo de mediação, o investir na formação dos leigos, na setorização das paróquias e na criação de equipes de articulação e coordenação missionárias.

COORDENADORES DE PASTORAL REFLETEM SOBRE UNIDADE E PLURALIDADE NA MISSÃO!

          Os participantes da Semana de Formação Missionária para coordenadores diocesanos de pastoral que acontece em Brasília (DF) acompanharam, nesta quarta-feira, 22, a exposição do padre Sidnei Marco Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, sobre o tema “Diocese: unidade pastoral da missão permanente”.
 
Por Jaime Patias,
Disponível em: www.pom.org.br

22 de mai. de 2013

COORDENADORES DE PASTORAL REFLETE SOBRE MISSÃO PERMANENTE E IGREJA LOCAL!

             Colocar a “Igreja em estado permanente de Missão”. Com esse objetivo teve início na noite desta segunda, 20, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF), mais um curso para coordenadores diocesanos de pastoral.
             A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Missão Continental em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM). O objetivo é subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 – 2015), colocar a “Igreja em estado permanente de missão”, respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida.

            Como primeiro tema de estudo, na manhã desta terça, 21, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. “Dispor segundo certa ordem e método: organizar, dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente”. Tudo isso, “diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto”, afirmou dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso “clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases foi construído”. Coordenação seria estabelecer “ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes”, sublinhou.
            Para que um Plano de Pastoral tenha efeito convém envolver todas as forças vivas da diocese, os ministérios e pastorais num trabalho de comunhão. “Um Plano de Pastoral por mais bem preparado e elaborado que seja, por si só não surtirá muito efeito. O objetivo fundamental é o anúncio de Cristo, a formação de missionários e o testemunho dos cristãos, aspectos fundamentais para o projeto de colocar a Igreja em estado permanente de missão”. Daí, a necessidade de uma equipe, com o seu coordenador, trabalhar para que os objetivos sejam realizados, juntamente com as diretrizes, prioridades, projetos e atividades.
          Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. “Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias”.
        Os participantes, reunidos em grupos, elencaram desafios e limitações enfrentadas pelos coordenadores de pastoral. O conteúdo serve de base para aprofundar a reflexão. Um dos primeiros desafios apontados é visão de Igreja. Para dom Esmeraldo, isso diz respeito à visão de fé e de como entendemos a mensagem de Jesus Cristo. A pluralidade na pastoral, como trabalhar a unidade na pluralidade, a visão missionária e o reencantamento dos presbíteros diocesanos e religiosos, foram outros desafios destacados pelos grupos.
           Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: “a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora”, argumenta padre Sidnei.
         O encontro em sua primeira edição, conta com a participação de 45 pessoas envolvidas na coordenação pastoral de diversas dioceses do Brasil e se estende até sexta-feira, dia 24. Os organizadores projetam uma segunda edição para o mês de novembro.
Por Jaime C. Patias
Do site da Pontíficia Obras Missionárias – leia matéria aqui.

21 de mai. de 2013

PARÓQUIA DE CABROBÓ-PE REALIZA ENVIO DE MISSIONÁRIOS(AS)!


         A Cidade de Cabrobó-PE, diocese de Salgueiro, realizou no último domingo, dia 19 de maio de 2013, Solenidade de Pentecostes o seu III Retiro Missionário e envio dos missionários. Na ocasião, estiveram participando aproximadamente mil e trezentos participantes, vindos das comunidades rurais e urbanas na paróquia, pastorais e movimentos.

   Nesta mesma oportunidade, a celebração eucarística, foi presidida pelo nosso bispo diocesano, o Dom Magnus Henrique Lopes, que fez também o envio dos missionários(as).
       Foram enviados, neste dia, 420 (quatrocentos e vinte) missionários(as) que a partir de agora assumem o trabalho missionário na paróquia, na dinâmica das Santas Missões Populares, para que a paróquia seja toda ela rede de comunidades em estado permanente de missão.