Trabalhadores do Projeto de Desenvolvimento Social Esperança (PDS), em Anapu (PA), criado pela religiosa assassinada, irmã Dorothy Stang, bloquearam as estradas que dão acesso ao PDS como protesto contra a ação de madeireiros na região.
Já há algum tempo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) vem denunciando a ação truculenta dos madeireiros na região de Anapu, Centro-Oeste do Pará. De acordo com padre Amaro, da CPT em Anapu, durante as festas de fim do ano, aproveitando-se das férias dos técnicos do Incra, os madeireiros entraram na área para roubar madeira. Os “bofeteiros”, como são conhecidos na região, agem aproveitando a falta de fiscalização eficaz dos órgãos competentes, tanto em nível local quanto federal. A madeira é retirada de áreas de preservação ambiental dentro dos PDS’s.
Segundo padre Amaro, em reunião realizada no último domingo, 9, os trabalhadores decidiram bloquear as estradas, como forma de pressionar o Incra a dar mais atenção à região, e construir guaritas nas estradas que dão acesso ao PDS, para controlar a entrada e saída de veículos na área.
A CPT já denunciou várias vezes à extração ilegal de madeira dentro dos PDS’s. Algumas denúncias foram fiscalizadas pelos agentes do Ibama. Mas, depois que os fiscais se retiram, os madeireiros voltam a agir livremente. De acordo com a advogada da CPT que está acompanhando o caso, Elcia Silva, “ano passado os trabalhadores fizeram uma greve em que bloquearam a mesma estrada. O Ibama foi até o local, fez a fiscalização, chegou até a apreender caminhões carregados de madeira. Agora, os madeireiros estão novamente na área e quando fomos pedir para que os técnicos do Ibama voltem ao local, eles disseram que não poderiam ir. Nós tememos um conflito, pois os madeireiros já falaram que vão reagir à ação dos trabalhadores”.
Ainda segundo informações da advogada da CPT, um ofício já foi encaminhado para o Ministério Público Federal, em Altamira (PA). Outro foi encaminhado ontem, 13, para o juiz da Vara Agrária, também em Altamira, e os mesmos foram encaminhados para a Superintendência do Incra em Santarém (PA). Segundo Elcia, a superintendente do Incra disse que iria acionar a Polícia Federal para ir até o local.
Já há algum tempo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) vem denunciando a ação truculenta dos madeireiros na região de Anapu, Centro-Oeste do Pará. De acordo com padre Amaro, da CPT em Anapu, durante as festas de fim do ano, aproveitando-se das férias dos técnicos do Incra, os madeireiros entraram na área para roubar madeira. Os “bofeteiros”, como são conhecidos na região, agem aproveitando a falta de fiscalização eficaz dos órgãos competentes, tanto em nível local quanto federal. A madeira é retirada de áreas de preservação ambiental dentro dos PDS’s.
Segundo padre Amaro, em reunião realizada no último domingo, 9, os trabalhadores decidiram bloquear as estradas, como forma de pressionar o Incra a dar mais atenção à região, e construir guaritas nas estradas que dão acesso ao PDS, para controlar a entrada e saída de veículos na área.
A CPT já denunciou várias vezes à extração ilegal de madeira dentro dos PDS’s. Algumas denúncias foram fiscalizadas pelos agentes do Ibama. Mas, depois que os fiscais se retiram, os madeireiros voltam a agir livremente. De acordo com a advogada da CPT que está acompanhando o caso, Elcia Silva, “ano passado os trabalhadores fizeram uma greve em que bloquearam a mesma estrada. O Ibama foi até o local, fez a fiscalização, chegou até a apreender caminhões carregados de madeira. Agora, os madeireiros estão novamente na área e quando fomos pedir para que os técnicos do Ibama voltem ao local, eles disseram que não poderiam ir. Nós tememos um conflito, pois os madeireiros já falaram que vão reagir à ação dos trabalhadores”.
Ainda segundo informações da advogada da CPT, um ofício já foi encaminhado para o Ministério Público Federal, em Altamira (PA). Outro foi encaminhado ontem, 13, para o juiz da Vara Agrária, também em Altamira, e os mesmos foram encaminhados para a Superintendência do Incra em Santarém (PA). Segundo Elcia, a superintendente do Incra disse que iria acionar a Polícia Federal para ir até o local.
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