11 de mai. de 2010

MARIA, MÃE DO ETERNO SACERDOTE JESUS E MÃE DA IGREJA!

Ano passado, o papa Bento XVI, por ocasião da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (19 de Junho), convocou toda a Igreja para a realização do ano dedicado aos sacerdotes. Na ocasião dizia ele: “tenho em mente proclamar oficialmente um «Ano Sacerdotal» por ocasião dos 150 anos do nascimento de São João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Tal ano, pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo. ‘O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus’, costumava dizer o Santo Cura d’Ars. Esta tocante afirmação permite-nos, antes de mais nada, evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade. Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e quotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência” (Papa, Bento XVI, 16 de Junho de 2009).
Segundo os Registros da Diocese de Petrolina, Livro do “Histórico das Paróquias de Petrolina”, folha 10v. e 11, encontra-se o da Criação canônica da Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho de Granito-PE, em data de 30 de março de 1846. Conforme prescreve a Legislação da Igreja Católica, Código de Direito Canônico, Cân. 515, a Paróquia é constituída estavelmente, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco ou administrador paroquial, sob autoridade do Bispo Diocesano.
O mês de maio é dedicado às mães, segundo um antigo costume do nosso povo. Mas, para a Igreja Católica, a data é de devoção à Maria, Mãe do Eterno Sacerdote Jesus Cristo e Mãe da Igreja. A dedicação do mês de maio à Virgem Maria nada tem a ver com o fato de que neste mesmo mês se comemora o mês das mães. A dedicação do mês de maio a Maria Santíssima, segundo alguns escritores católicos, deve-se ao fato de que em 13 de maio de 1917, em Fátima, uma pequena cidade de Portugal, três crianças começaram a ter visões da mãe de Jesus, que a partir daí passou a ser chamada, também, de Nossa Senhora de Fátima.
Segundo a Sagrada Escritura, Maria ficou grávida por ação do Espírito Santo, antes de se casar, e assim correu o risco de ser apedrejada como era costume naquela época. Além disso, suportou a pobreza, a perseguição a seu Filho e, por fim, teve de ver Jesus ser condenado e crucificado. Que Maria, Mãe do Eterno Sacerdote, Crucificado Ressuscitado, possa acompanhar-nos na nossa missão. Que em nada anteponha-se ao projeto salvífico de Deus na história, mas ensine-nos a «fazer sempre o que Ele vos disser» (cf. Jo 2, 5). Que na hora das dores, dos sofrimentos, das cruzes pesadas que carregam os seus filhos sacerdotes, seguidores e discípulos, do Sacerdote Jesus Cristo, ela esteja aos pés das nossas cruzes diárias, como esteve aos pés da cruz do seu Filho (cf. Jo 19, 25), sem «nada poder fazer», para que se cumprisse o sacrifício Redentor em favor da humanidade. Que ela, Maria Santíssima, esteja disponível e de braços abertos para acolher-nos, assim como acolheu seu Filho ao ser tirado da cruz e depositado em seus braços. Que Maria, Mãe do Eterno Sacerdote Jesus Cristo e Mãe da Igreja, acompanhe e oriente nossos padres e o povo granitense, neste Ano Sacerdotal e Ano Jubilar da Paróquia, nos seus 165 anos de fundação!

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